Laboratório BHC
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As doenças respiratórias virais podem apresentar febre, calafrios, dores de cabeça, dores no corpo, fraqueza, congestão em vias aéreas superiores e perda de apetite. Crianças podem apresentar vómitos e diarreia. A infecção com vírus no trato respiratório pode causar complicações como amigdalite, laringite, bronquite e pneumonia.

O RSV é a causa mais comum de doença do trato respiratório em crianças menores de dois anos. É a principal causa de bronquiolite, pneumonia, crupe, bronquite e otite média nessa faixa etária. Os vírus influenza são altamente contagiosos e podem causar grandes epidemias.

A gripe pode causar complicações graves em idosos e doentes crónicos, sendo associada a uma relevante taxa de mortalidade. Os vírus parainfluenza podem causar bronquite, pneumonia e bronquiolite. Os adenovírus prejudicam as vias respiratórias e gastrointestinais e a conjuntiva dos olhos e podem causar várias doenças, como pneumonia, faringite, conjuntivite e diarreia.

Os sintomas podem aparecer a partir de um a dez dias após a exposição virai. Entretanto, as doenças respiratórias virais podem cursar com um conjunto de sintomas comum e não específico, requerendo a utilização de um teste diagnóstico capaz de identificar o agente causal. A identificação precisa permite a intervenção clínica mais precoce e mais apropriada e o melhor manejo de pacientes que apresentam complicações prévias, assim como o exercício de medidas comunitárias de prevenção mais adequadas.

Diagnóstico laboratorial 

O painel de vírus respiratórios permite a detecção simultânea, com alta sensibilidade e especificidade dos vírus mais comumente envolvidos em doenças respiratórias. Esse painel utiliza técnicas de biologia molecular como RT-PCR multiplex seguido por microarray, sendo capaz de detectar tanto os vírus tradicionais como os emergentes sem a necessidade de aplicação de técnicas mais demoradas e trabalhosas, como a imunofluorescência direta (IFD) ou a cultura de células, permitindo um diagnóstico mais rápido e preciso. 

Referências

1.    Mahony JB. Clin Microbiol Rev. 21(4):716-47. 2008.
2.    Reis AD. et al. Rev Inst Med Trop Sao Paulo. 50(0:37-40, 2008.
3.    Wang W. et al. J Virof Methods. 162(l-2):40-5, 2009.